Category Archives: Douro

No lugar do grande vinho… grande Syrah!

Quinta de Ventozelo (madeira), 100% Syrah, Douro, 2014

Há mais de um ano apresentamos este Syrah da Quinta de Ventozelo com madeira e do ano de 2014. Hoje está na altura de fazermos uma revisitação a este Syrah porque, com madeira, um Syrah de qualidade evolui muito bem, só necessitando da parte do enófilo de uma competência: Uma grande dose de paciência!

A Quinta de Ventozelo é a primeira Quinta em Portugal que lançou no mesmo ano um monocasta Syrah, com e sem madeira, e ainda por cima no Douro! Quem diria?
Na altura fizemos o seguinte comentário: “A única coisa que muda aqui no Syrah da Quinta de Ventozelo é mesmo a madeira! Repare-se: são Syrah do mesmo terroir, feitos pelo mesmo enólogo e do mesmo ano! O ideal será, como fizemos, degustar um e outro, ou seja, primeiro o Syrah sem madeira e depois o Syrah com madeira ou vice versa, como o leitor quiser! Assim podemos mais facilmente formar uma opinião: se gostamos mais do Syrah sem madeira ou com madeira.

Nós aqui no Blogue do Syrah gostamos dos dois e isso reflecte-se na classificação. Alguns poderão dizer que é resposta politicamente correcta, mas nós especificamos melhor.
Gostamos muito de madeira no Syrah, apesar de gostarmos também muito do Syrah com o gosto a fruta madura bem puxado, mas pensamos que com o tempo um Syrah que tenha estagiado 8 a 12 meses em barricas de carvalho francês ou americano (reconhecidamente consideradas as melhores barricas do mercado) irá ganhar vários pontos em relação ao syrah que tenha feito o estágio unicamente em cubas de inox antes de ter sido engarrafado. O que queremos dizer é: neste momento e tendo em conta que estamos perante dois produtos de qualidade, a opção é meramente de gosto e preferência pessoal: ou se gosta mais do Syrah sem madeira ou se gosta mais do Syrah com madeira. Mas, por exemplo daqui a dois anos, estamos convencidos que o Syrah com madeira ganhará aos pontos o Syrah da Quinta de Ventozelo sem madeira! A madeira com o tempo vai dar-lhe uma maior complexidade aromática! Estaremos cá nessa altura, se tudo correr bem, para tirar a prova dos nove!” Não temos dúvida que ganhamos a aposta! O Syrah Quinta de Ventozelo com madeira é hoje bem melhor, porque mais complexo e mais aromático do que aquele sem madeira!

A Quinta de Ventozelo possui uma equipa de enologia de que é Diretor José Manuel Sousa Soares, e é uma das duas maiores da região. São 400 hectares, 200 dos quais ocupados por vinha (estão a ser replantados 40 hectares, nos quais as castas estrangeiras como o Merlot e o Cabernet Sauvignon vão ser substituídas por castas portuguesas), aos quais se junta o olival e uma área grande de caça.

A Quinta do Ventozelo foi comprada no ano passado pelo Grupo Gran Cruz, que pertence aos franceses do La Martiniquaise, produtores de vinho do Porto desde os anos 1940 e hoje os maiores exportadores deste produto. Dos seus 200 hectares de vinha tira-se uva para vinho do Porto, mas começa-se também a fazer vinhos do Douro — alguns dos quais acabam de chegar ao mercado. Segundo Jorge Dias, director-geral do Grupo Gran Cruz, a quinta existe desde o século XVI, mas que escavações arqueológicas revelaram vestígios de uma aldeia conhecida como Ventozelo desde o século XII. A plantação da vinha, essa, terá começado mais tarde, pelo século XVIII. O desenvolvimento e exportação dos vinhos do Douro, e em particular os da Quinta do Ventozelo, é uma das grandes prioridades do grupo Gran Cruz para o próximo ano. Embora se trate ainda de um nicho o objectivo é fazer 200 mil garrafas de vinho do Douro contra 25 milhões de vinho do Porto.

Henrique IV dizia:
“Boa comida e bom vinho é o paraíso na terra!”
Cada vez mais nos convencemos que é verdade e de que é a única verdade!

 

Classificação: 18/20                                                 Preço: 8,50€

Quinta de Ventozelo (madeira), 100% Syrah, Douro, 2015

Da Quinta de Ventozelo temos mais uma colheita de Syrah, do ano de 2015, e desta vez com madeira!
Fresco e jovem, tem 15% de graduação alcoólica. A Quinta de Ventozelo é a única casa vinícola que lança um Syrah com madeira, como é o caso, e um Syrah sem madeira. A nossa classificação expressa bem a nossa paixão por este Syrah!

A Quinta de Ventozelo possui uma equipa de enologia de que é diretor José Manuel Sousa Soares, e é uma das duas maiores da região. São 400 hectares, 200 dos quais ocupados por vinha (estão a ser replantados 40 hectares, nos quais as castas estrangeiras como o Merlot e o Cabernet Sauvignon vão ser substituídas por castas portuguesas), aos quais se junta o olival e uma área grande de caça. A Quinta do Ventozelo foi comprada no ano passado pelo Grupo Gran Cruz, que pertence aos franceses do La Martiniquaise, produtores de vinho do Porto desde os anos 1940 e hoje os maiores exportadores deste produto. Dos seus 200 hectares de vinha tira-se uva para vinho do Porto, mas começa-se também a fazer vinhos do Douro — alguns dos quais acabam de chegar ao mercado. Segundo Jorge Dias, director-geral do Grupo Gran Cruz, a quinta existe desde o século XVI, mas que escavações arqueológicas revelaram vestígios de uma aldeia conhecida como Ventozelo desde o século XII. A plantação da vinha, essa, terá começado mais tarde, pelo século XVIII.

A Gran Cruz é uma empresa familiar que se desenvolveu sobretudo no pós-guerra, que ocupa este cargo desde 2009. Inicialmente a Gran Cruz comprava vinho a granel em Gaia para o engarrafar em Paris. Mas em 1975 a família decide investir em Portugal para começar a fazer o aprovisionamento na origem, antecipando-se em 15 anos à decisão do Estado português de proibir a exportação a granel. A partir de 1982, começam a engarrafar exclusivamente em Gaia. Em 2007, o grupo comprou a empresa C. da Silva, proprietária da marca Dalva, tornando-se dona de um valioso stock de barricas de vinho do Porto, entre as quais vários Colheitas. Surgiu depois o enorme investimento, de 16 milhões de euros, numa moderníssima adega em Alijó, inaugurada no ano passado, e a abertura do Espaço Porto Cruz, na marginal de Vila Nova de Gaia.

O crítico literário francês Pierre Leroi escreveu:
“Os Vinhos de Portugal? É todo o sol, a luz, a cor e a vida inteira deste maravilhoso País!”
No que diz respeito aos Syrah da Quinta de Ventozelo, para além da luz e cor ainda temos a magia e a vida do Douro aqui espelhadas!

 

Classificação: 17/20                                                                  Preço: 11,50€

Labrador, Quinta do Noval, 100% Syrah, Douro, 2014

A nova colheita do Syrah Labrador da Quinta do Noval 2014 já está disponível no mercado!
O enólogo é António Agrellos, que dispensa outras apresentações!
É um Syrah de “aroma muito marcado pela fruta preta, com traços minerais e aromas balsâmicos com alcaçuz. Intenso e poderoso, com notas pungentes a alcatrão, pimenta, casca de laranja. Na boca está fino e texturado, com acidez viva a dar-lhe leveza, taninos elegantes, boa textura e muita intensidade. Longo, equilibrado, com muita precisão e austeridade.”

A Quinta do Noval, com 145 hectares que dominam o Vale do Pinhão, é a alma e a essência desta propriedade. O solo é essencialmente constituído por rocha xistosa, o que faz com que todos os trabalhos na vinha sejam particularmente difíceis. A Quinta do Noval replantou desde 1994 100 hectares da vinha com as castas mais nobres da região do Douro, adaptando os métodos de poda à tipologia das parcelas. As parcelas foram replantadas em lotes de uma casta só, sendo cada uma escolhida de acordo com as características de cada parcela de terra: a altitude, a exposição solar e o tipo de plantação da videira. Hoje em dia, as parcelas plantadas com misturas de castas estão progressivamente a desaparecer do Vale do Douro. A Noval foi uma pioneira nesta tendência, tendo sido a primeira a replantar as vinhas, conservando intactos os magníficos socalcos tradicionais com os seus muros de pedra de xisto. Porque cada parcela é plantada com uma só casta, é possível escolher o momento ideal para as vindimar. É o único exportador histórico de Vinho do Porto que tem o nome da sua vinha. Beneficia de uma localização privilegiada, bem no coração do Vale do Douro.

Christian Seely, proprietário da Quinta desde 2001, afirmou que «Estou sempre pronto para experimentar castas de outras partes do mundo. Considero essencial que se adaptem bem ao seu novo meio e se integrem como se fossem castas do Douro. Neste caso, a casta Syrah adaptou-se perfeitamente, exprimindo mais o “terroir” do Douro do que a tipicidade da casta.” O nome deste Syrah, é uma homenagem ao cão, um Labrador precisamente, de António Agrellos, o enólogo que o concebeu e realizou.

O actor francês Jean Gabin disse com muita ironia:
“Beberei leite no dia que as vacas comerem uvas!”
Esperemos que este Labrador Syrah continue a frutificar por muitos e muitos anos, pelo menos enquanto as vacas não comerem uvas!

 

Classificação: 17/20                                                        Preço: 13,50€

Quinta da Romaneira, 100% Syrah, Douro, 2014

Eis uma nova colheita do grande Syrah do Douro da Quinta da Romaneira. O ano é 2014 e o resultado, na sequência das anteriores colheitas, é fantástico!
Perante um Syrah deste calibre como é que é possível que ainda haja pessoas que reajam tão negativamente à presença da Syrah no Douro?
Ninguém está a dizer ou a defender que se pretende transformar o Douro com castas internacionais, mas se o terroir é favorável porque não fazer pequenas experiências, que não alteram o panorama geral e permitem ter a par dos vinhos durienses clássicos obras primas da enologia como é o caso deste Syrah Quinta da Romaneira 2014? A resposta para nós é inequívoca e é por isso que apoiamos argumentativamente estas experiências vinícolas! A uma casa que está a comemorar 260 anos de vida nada melhor do mostrar que não está parada no tempo e que o Douro pode dar outros grandes vinhos para além daqueles que são feitos com as castas clássicas!

As notas de prova na ficha técnica dizem que possui “notas exuberantes de especiarias como cominhos e canela no nariz. Maduro e cheio, mas também fresco e delicado, revelando deliciosas notas de alcaçuz no palato, com um final aveludado e persistente.” O teor alcoólico é de 14%. A vindima foi realizada em Setembro de 2014 e o engarrafamento foi feito em Junho de 2016. O vinho foi vinificado em cubas tronco-cónicas, equipadas com controlo de temperatura, a uma temperatura de cerca de 25º/28º. Esteve 14 meses em barricas de carvalho francês de 225 litros. O enólogo consultor deste projecto é o premiado António Agrellos.

A forte precipitação que aconteceu em 2013/2014, bem distribuída ao longo do ano, as temperaturas amenas no inverno e um mês de Agosto fresco, ajudaram a vinha a manter uma boa roupagem, cheia de folhas ao longo de todo o ciclo vegetativo, o que protegeu as uvas dos picos de calor excessivo do sol do verão, permitindo uma boa conservação dos cachos. No final de Agosto, toda a colheita se apresentava em óptimo estado, com uvas perfeitas, sãs e com um equilíbrio acidez/açúcar excelente, ideal para produção de vinho do Porto. A produção foi média em relação aos últimos anos. Uma palavra de agradecimento deve ser aqui dirigida ao comercial da casa Nuno Santos, pelo seu profissionalismo, pela sua simpatia e pela sua disponibilidade sempre positiva ao longo destes últimos anos.

A Quinta da Romaneira é uma quinta várias vezes centenária, com uma linhagem ancestral que remonta ao século XVII. Uma das cinco maiores Quintas do Douro (um total de 400 hectares, sendo que 86 hectares são de vinha e 12 de olival), possui cerca de 50 km de estradas no interior da propriedade e quase 3 km de frente de rio. Produtor de topo da região do Douro, é possuidor de algumas das maiores pontuações atribuídas a vinhos portugueses pelas mais prestigiadas revistas de vinho dos Estados Unidos, além de competições nacionais e internacionais. O vinho tinto donde se incluiu naturalmente o Syrah representa 75% da produção total da Romaneira.

O compositor francês Antoine Désaugiers escreveu :
“Deus fez a água para o triste e fez o Syrah para o alegre.”
Quando temos conhecimento de um novo Syrah da Quinta da Romaneira acaba-se a eventual tristeza e surge automaticamente a alegria!
Um grande Syrah!

 

Classificação: 19/20                                         Preço: 23,50€

Quinta de Ventozelo, 100% Syrah, Douro, 2016

Segunda colheita deste Syrah da Quinta de Ventozelo, do Douro, com data de 2016.
Chegámos a anunciar que a data seria a de 2015. Eram as indicações que tínhamos. Acabou por sair em 2016!

Muito fresco, muita fruta, bastante jovem, e mesmo assim tem 14,5% de graduação alcoólica, uma pequena diferença em relação à colheita anterior, que tinha 15%.
Trata-se de um Syrah sem madeira. Falta saber se irá também aparecer no próximo ano o Syrah feito com madeira, como aconteceu o ano passado!

A Quinta de Ventozelo possui uma equipa de enologia de que é Diretor José Manuel Sousa Soares, e é uma das duas maiores da região. São 400 hectares, 200 dos quais ocupados por vinha (estão a ser replantados 40 hectares, nos quais as castas estrangeiras como o Merlot e o Cabernet Sauvignon vão ser substituídas por castas portuguesas), aos quais se junta o olival e uma área grande de caça. Segundo Jorge Dias, director-geral do Grupo Gran Cruz, a quinta existe desde o século XVI, mas que escavações arqueológicas revelaram vestígios de uma aldeia conhecida como Ventozelo desde o século XII. A plantação da vinha, essa, terá começado mais tarde, pelo século XVIII. O desenvolvimento e exportação dos vinhos do Douro, e em particular os da Quinta do Ventozelo, é uma das grandes prioridades do grupo Gran Cruz para o próximo ano. Embora se trate ainda de um nicho o objectivo é fazer 200 mil garrafas de vinho do Douro contra 25 milhões de vinho do Porto. Foi assim criada uma marca premium, permitindo igualmente aprovisionar uvas para as outras marcas do grupo, a Porto Cruz e a Dalva. Com a marca Ventozelo acabam de chegar ao mercado o Ventozelo Douro Viosinho 2014, o Branco de Ventozelo Douro 2014 e o nosso Ventozelo Syrah Regional Duriense Unoaked 2014.

Para perceber qual a estratégia do grupo, é preciso recuar no tempo e contar um pouco da sua história. A Cruz é a maior marca internacional de Porto e exporta anualmente 10 milhões de garrafas para todo o mundo. É uma marca que foi quase construída fora do país, sobretudo com a histórica campanha em França em que uma mulher de negro é fotografada em várias paisagens de Portugal, acompanhada pela frase “O país onde o negro é cor”. A Gran Cruz é uma empresa familiar que se desenvolveu sobretudo no pós-guerra, que ocupa este cargo desde 2009. Inicialmente a Gran Cruz comprava vinho a granel em Gaia para o engarrafar em Paris. Mas em 1975 a família decide investir em Portugal para começar a fazer o aprovisionamento na origem, antecipando-se em 15 anos à decisão do Estado português de proibir a exportação a granel. A partir de 1982, começam a engarrafar exclusivamente em Gaia. Em 2007, o grupo comprou a empresa C. da Silva, proprietária da marca Dalva, tornando-se dona de um valioso stock de barricas de vinho do Porto, entre as quais vários Colheitas. Surgiu depois o enorme investimento, de 16 milhões de euros, numa moderníssima adega em Alijó, inaugurada no ano passado, e a abertura do Espaço Porto Cruz, na marginal de Vila Nova de Gaia.

Segundo a LASVIN – Liga dos Amigos da Saúde, Vinho e Nutrição – o vinho é
“elemento indissociável da Cultura, Saúde e Economia Portuguesa.”
Em conclusão, este Syrah, com uma capacidade clara de evolução, faz justiça ao número reduzido a que pertence: o grupo dos grandes Syrah do Douro!

 

Classificação: 16/20                                                            Preço: 6,95€


 

Crasto Superior Syrah, Quinta do Crasto, 97% Syrah, 3% Viognier, Douro, 2013

Em Outubro de 2015 fizemos a análise deste Syrah de 2013, que muito nos entusiasmou!
A seguir veio o Crasto Superior Syrah de 2014, e em Janeiro de 2017 também fizemos a sua análise!

Só que entretanto surgiu a prova cega entre os Syrah portugueses e os Syrah franceses, em que o Crasto Superior Syrah 2013 ficou brilhantemente em quinto lugar. Na altura foi para o Blogue do Syrah o melhor Syrah de todos os que estiveram em prova! No conjunto dos vinte Syrah ter ficado em quinto mostra bem do valor que os jurados reconheceram neste Syrah apesar de não ter sido suficiente para ganhar o primeiro lugar como nós pensávamos que merecia. Foi aliás a melhor nota que atribuímos em prova dando-lhe a nota máxima de 20 valores, por isso aqui estamos de novo a dar-lhe o devido e merecido destaque!

Como o próprio nome sugere, o Crasto Superior Syrah é feito com uvas provenientes da região do Douro Superior, mais precisamente da Quinta da Cabreira, localizada junto a Castelo Melhor e onde se encontram plantadas 114 hectares de vinha. Trata-se de um Syrah com 3% de Viognier, opção do enólogo, que respeitamos mas como sempre preferimos os 100%, em que as uvas provenientes das plantações experimentais da casta Syrah estabelecidas em 2004 na Quinta da Cabreira, foram transportadas em caixas de plástico alimentar e sujeitas a uma rigorosa triagem à entrada na adega. Após um desengace total e um ligeiro esmagamento, as uvas foram transferidas para cubas de aço inox, onde decorreu uma maceração pré-fermentativa a baixas temperaturas durante 5 dias. De seguida desenrolou-se a fermentação alcoólica por um período de 7 dias, que foi seguida de uma prensagem muito suave e fermentação malolática em barrica de carvalho francês.

O solo é de xisto e a idade das vinhas é de 10 anos. O Syrah tem uma graduação alcoólica de 14%. A data de engarrafamento é de Maio do presente ano e o envelhecimento fez-se em barricas de carvalho francês durante 16 meses.
As notas de prova que escolhemos dizem-nos que tem uma “cor violeta escuro. No nariz mostra uma excelente projecção aromática, onde se destacam complexas notas de frutos silvestres, em perfeita harmonia com notas de cacau fresco. Na boca tem um início cativante, evoluindo para um vinho compacto, de grande volume e estrutura, composto por taninos frescos de textura aveludada e correcta acidez. Tudo muito bem integrado com agradáveis notas de frutos silvestres e suaves sensações florais. Termina equilibrado, fresco e com excelente persistência.” O enólogo, que merece desde já os nossos parabéns, é Manuel Lobo.

E estamos tão encantados com a prestação deste Syrah na prova cega que até nos apetece cantar com Neil Diamond a música “Red Red Wine”, com a devida adaptação:
Red, red Syrah
Stay close to me
Don’t let me be alone
It’s tearin’ apart
My blue, blue heart
Se conseguirem encontrar alguma garrafa não hesitem e esperamos que o Crasto Superior Syrah de 2014 siga os mesmos passos que o seu irmão do ano anterior!

 

Classificação: 20/20                                       Preço: 22,00€